O objetivo deste estudo foi analisar o efeito de características sociodemográficas sobre a mortalidade intra-hospitalar de pacientes com COVID-19 confirmada no Equador, entre 1º de março e 31 de dezembro de 2020. Este é um estudo longitudinal e retrospectivo desenvolvido com dados extraídos de registros de acesso público declarados pelo Instituto Nacional de Estatística e Censos do Equador (INEC). Os dados foram analisados usando uma abordagem de risco concorrente com estimativas da função de incidência cumulativa (FIC). O efeito das covariáveis sobre as FICs foi estimado pelo modelo de Fine-Gray e os resultados expressos em índices de risco de subdistribuição (IRS) ajustados. A análise incluiu 30.991 casos confirmados da COVID-19 em pacientes com idade média de 56,57±18,53 anos; sendo 60,7% (n = 18.816) do sexo masculino e 39,3% (n = 12.175) do sexo feminino. Os fatores que aumentaram a incidência de óbitos por COVID-19 foram idade avançada, com maior risco para aqueles com 75 anos ou mais (IRS = 17,97; IC95%: 13,08-24,69); ser do sexo masculino (IRS = 1,29; IC95%: 1,22-1,36); residir em áreas rurais (IRS = 1,18; IC95%: 1,10-1,26); e receber atendimento em unidade pública de saúde (IRS = 1,64; IC95%: 1,51-1,78); ao passo que um fator que diminuiu a incidência de óbitos foi residir em altitudes superiores a 2.500 metros acima do nível do mar (IRS = 0,69; IC95%: 0,66-0,73). A maior incidência de óbitos naqueles que residiam em áreas rurais e que receberam atendimento médico do setor público sugere que a renda e a pobreza são fatores importantes no desfecho dessa doença.

Este estudio tuvo como objetivo analizar el efecto de las características sociodemográficas en la mortalidad intrahospitalaria de los pacientes con COVID-19 confirmado en Ecuador entre el 1 de marzo y el 31 de diciembre de 2020. Se trató de un estudio longitudinal retrospectivo realizado con datos extraídos de registros de acceso público reportados por el Instituto Nacional de Estadística y Censos (INEC) de Ecuador. Los datos se analizaron empleando un enfoque de riesgo competitivo, utilizando estimaciones de la función de incidencia acumulada (FIA). El efecto de las covariables sobre las FIA se estimó mediante el modelo de Fine-Gray, y los resultados se expresaron como cocientes de riesgos de subdistribución (CRS) ajustados. El análisis incluyó 30.991 casos confirmados de COVID-19 con una edad media de 56,57±18,53 años; el 60,7% (n = 18.816) eran hombres y el 39,3% (n = 12.175) mujeres. Los factores que aumentaron la incidencia de muerte por COVID-19 fueron una edad avanzada, con mayor riesgo para los mayores o iguales a 75 años (CRS = 17,97; IC95%: 13,08-24,69); ser hombre (CRS = 1,29; IC95%: 1,22-1,36); residir en zonas rurales (CRS = 1,18; IC95%: 1,10-1,26); y recibir atención en un centro sanitario público (CRS = 1,64; IC95%: 1,51-1,78); mientras que un factor que disminuyó la incidencia de muerte fue residir en altitudes superiores a los 2.500 metros sobre el nivel del mar (CRS = 0,69; IC95%: 0,66-0,73). La mayor incidencia de muerte entre los que residían en zonas rurales y los que recibían atención médica del sector público sugiere que los ingresos y la pobreza son factores importantes en el desenlace final de esta enfermedad.

This study aimed to analyze the effect of sociodemographic characteristics on COVID-19 in-hospital mortality in Ecuador from March 1 to December 31, 2020. This retrospective longitudinal study was performed with data from publicly accessible registries of the Ecuadorian National Institute of Statistics and Censuses (INEC). Data underwent a competing risk analysis with estimates of the cumulative incidence function (CIF). The effect of covariates on CIFs was estimated using the Fine-Gray model and results were expressed as adjusted subdistribution hazard ratios (SHR). The analysis included 30,991 confirmed COVID-19 patients with a mean age of 56.57±18.53 years; 60.7% (n = 18,816) were men and 39.3% (n = 12,175) were women. Being of advanced age, especially older than or equal to 75 years (SHR = 17.97; 95%CI: 13.08-24.69), being a man (SHR = 1.29; 95%CI: 1.22-1.36), living in rural areas (SHR = 1.18; 95%CI: 1.10-1.26), and receiving care in a public health center (SHR = 1.64; 95%CI: 1.51-1.78) were factors that increased the incidence of death from COVID-19, while living at an elevation higher than 2,500 meters above sea level (SHR = 0.69; 95%CI: 0.66-0.73) decreased this incidence. Since the incidence of death for individuals living in rural areas and who received medical care from the public sector was higher, income and poverty are important factors in the final outcome of this disease.

This study aimed to analyze the effect of sociodemographic characteristics on COVID-19 in-hospital mortality in Ecuador from March 1 to December 31, 2020. This retrospective longitudinal study was performed with data from publicly accessible registries of the Ecuadorian National Institute of Statistics and Censuses (INEC). Data underwent a competing risk analysis with estimates of the cumulative incidence function (CIF). The effect of covariates on CIFs was estimated using the Fine-Gray model and results were expressed as adjusted subdistribution hazard ratios (SHR). The analysis included 30,991 confirmed COVID-19 patients with a mean age of 56.57±18.53 years; 60.7% (n = 18,816) were men and 39.3% (n = 12,175) were women. Being of advanced age, especially older than or equal to 75 years (SHR = 17.97; 95%CI: 13.08-24.69), being a man (SHR = 1.29; 95%CI: 1.22-1.36), living in rural areas (SHR = 1.18; 95%CI: 1.10-1.26), and receiving care in a public health center (SHR = 1.64; 95%CI: 1.51-1.78) were factors that increased the incidence of death from COVID-19, while living at an elevation higher than 2,500 meters above sea level (SHR = 0.69; 95%CI: 0.66-0.73) decreased this incidence. Since the incidence of death for individuals living in rural areas and who received medical care from the public sector was higher, income and poverty are important factors in the final outcome of this disease.

Este estudio tuvo como objetivo analizar el efecto de las características sociodemográficas en la mortalidad intrahospitalaria de los pacientes con COVID-19 confirmado en Ecuador entre el 1 de marzo y el 31 de diciembre de 2020. Se trató de un estudio longitudinal retrospectivo realizado con datos extraídos de registros de acceso público reportados por el Instituto Nacional de Estadística y Censos (INEC) de Ecuador. Los datos se analizaron empleando un enfoque de riesgo competitivo, utilizando estimaciones de la función de incidencia acumulada (FIA). El efecto de las covariables sobre las FIA se estimó mediante el modelo de Fine-Gray, y los resultados se expresaron como cocientes de riesgos de subdistribución (CRS) ajustados. El análisis incluyó 30.991 casos confirmados de COVID-19 con una edad media de 56,57±18,53 años; el 60,7% (n = 18.816) eran hombres y el 39,3% (n = 12.175) mujeres. Los factores que aumentaron la incidencia de muerte por COVID-19 fueron una edad avanzada, con mayor riesgo para los mayores o iguales a 75 años (CRS = 17,97; IC95%: 13,08-24,69); ser hombre (CRS = 1,29; IC95%: 1,22-1,36); residir en zonas rurales (CRS = 1,18; IC95%: 1,10-1,26); y recibir atención en un centro sanitario público (CRS = 1,64; IC95%: 1,51-1,78); mientras que un factor que disminuyó la incidencia de muerte fue residir en altitudes superiores a los 2.500 metros sobre el nivel del mar (CRS = 0,69; IC95%: 0,66-0,73). La mayor incidencia de muerte entre los que residían en zonas rurales y los que recibían atención médica del sector público sugiere que los ingresos y la pobreza son factores importantes en el desenlace final de esta enfermedad.

O objetivo deste estudo foi analisar o efeito de características sociodemográficas sobre a mortalidade intra-hospitalar de pacientes com COVID-19 confirmada no Equador, entre 1º de março e 31 de dezembro de 2020. Este é um estudo longitudinal e retrospectivo desenvolvido com dados extraídos de registros de acesso público declarados pelo Instituto Nacional de Estatística e Censos do Equador (INEC). Os dados foram analisados usando uma abordagem de risco concorrente com estimativas da função de incidência cumulativa (FIC). O efeito das covariáveis sobre as FICs foi estimado pelo modelo de Fine-Gray e os resultados expressos em índices de risco de subdistribuição (IRS) ajustados. A análise incluiu 30.991 casos confirmados da COVID-19 em pacientes com idade média de 56,57±18,53 anos; sendo 60,7% (n = 18.816) do sexo masculino e 39,3% (n = 12.175) do sexo feminino. Os fatores que aumentaram a incidência de óbitos por COVID-19 foram idade avançada, com maior risco para aqueles com 75 anos ou mais (IRS = 17,97; IC95%: 13,08-24,69); ser do sexo masculino (IRS = 1,29; IC95%: 1,22-1,36); residir em áreas rurais (IRS = 1,18; IC95%: 1,10-1,26); e receber atendimento em unidade pública de saúde (IRS = 1,64; IC95%: 1,51-1,78); ao passo que um fator que diminuiu a incidência de óbitos foi residir em altitudes superiores a 2.500 metros acima do nível do mar (IRS = 0,69; IC95%: 0,66-0,73). A maior incidência de óbitos naqueles que residiam em áreas rurais e que receberam atendimento médico do setor público sugere que a renda e a pobreza são fatores importantes no desfecho dessa doença.

Resumen: Antecedentes: Moringa oleifera es una especie vegetal; sus hojas, flores y frutos son apreciados por la riqueza de nutrientes y potencial antioxidante. Objetivo: evaluar el efecto de una infusión de hojas secas de Moringa oleifera en los valores sanguíneos de hemoglobina y ferritina de un grupo de adolescentes. Materiales y métodos: estudio longitudinal de tipo antes y después durante seis meses en 31 adolescentes de la comunidad Cerro Guayabal, Ecuador. Para la suplementación nutricional, se utilizaron 4 gramos de polvo de hojas de Moringa olei fera en dos bolsas para infusión. Se cuantificaron macronutrientes y minerales en el polvo de hojas secas de Moringa oleifera y en su infusión. Los análisis de minerales se llevaron a cabo por triplicado, en un equipo de absorción atómica. Se midió la hemoglobina y la ferritina de los adolescentes al inicio y después de seis meses de la suplementación. Resultados: incremento significativo de 1,29 g en la cifra media de hemoglobina y disminución del número de adolescentes en riesgo de anemia, según los valores de ferritina y hemoglobina. Conclusio nes: estos resultados sitúan a la especie vegetal Moringa oleifera como un alimento potencial y útil para combatir carencias nutricionales, en especial la anemia por deficiencia de hierro.

Abstract Background: Moringa oleifera is a plant species; its leaves, flowers and, fruits are appreciated for the richness of nutrients and antioxidant potential. Objetive: To evaluate the effect of an infusion of dry leaves of Moringa oleifera on the blood values of hemoglobin and ferritin in a group of adolescents. Materials and Methods: Longitudinal before-and-after study for six months in 31 adolescents from the Cerro Guayabal community,Ecuador. For the nutritional supplementation, 4 grams of powdered Moringa oleifera leaves were used in two infusion bags. Macronutrients and minerals were quantified in the Moringa oleifera dry leaves and in its infusion. The mineral analyzes were carried out in triplicate, in an atomic absorption equipment. Hemoglobin and ferritin were measured in adolescents at baseline and after six months of supplementation. Results: Significant increase of 1.29 g in the average figure of hemoglobin, and decrease in the number of adolescents at risk of anemia according to the values of ferritin and hemoglobin. Conclusions: These results place the plant species Moringa oleifera as a potential and useful food to combat nutritional deficiencies, especially iron deficiency anemia.

ABSTRACT Introduction: The parasite Angiostrongylus cantonensis is the main causative agent of eosinophilic meningitis. The first case in Ecuador was reported in 2008, and a recent study conducted in the city of Chone, Manabí, Ecuador, determined a high prevalence of the parasite in the African snail (Achatina fulica). Objective: Identify the risk factors associated to eosinophilic meningitis caused by A. cantonensis in the city of Chone. Methods: Interviews were conducted with 500 residents from the city of Chone and a review was carried out of the medical records at Chone General Hospital. Results: It was found that the population of Chone is exposed to the following risk factors: eating raw snails (7.40%), frequent contact between people and African snails both at home (67%) and at work (51.20%), contact between children and snails while playing in gardens (76.80%) and washing food items incorrectly (54.40%). In the areas surrounding people's households the African snail was found in 35.20% and rats in 50.80%. Additionally, 34% of the study sample had symptoms of eosinophilic meningitis. An association was found between the presence of vectors near the houses and the number of symptoms occurring in people. Conclusions: It was evident that the population of Chone has habits which expose them to a high risk for eosinophilic meningitis.

RESUMEN Introducción: El parásito Angiostrongylus cantonensis es el principal causante de meningitis eosinofílica. En el 2008 se reportó el primer caso en Ecuador y un estudio reciente en la Ciudad de Chone, Manabí, Ecuador determinó una alta prevalencia del parásito en el caracol africano (Achatina fulica). Objetivo: Identificar los factores de riesgo asociados a la meningitis eosinofílica causada por A. cantonensis en la ciudad de Chone. Métodos: Se entrevistaron a 500 personas residentes en la ciudad de Chone y se revisaron las historias clínicas del Hospital General de Chone. Resultados: Se observó que la población de Chone, está expuesta a los siguientes factores de riesgos: consumo de caracoles crudos (7,40 %), el frecuente contacto de las personas con el caracol africano en la casa (67 %), como en el trabajo (51,20 %), el contacto que tienen los niños con caracoles, al jugar en el jardín (76,80 %) y la incorrecta limpieza de los alimentos (54,40 %). En el entorno de la población, se evidenció la presencia del caracol africano cerca de las casas en el 35,20 % y las ratas, en el 50,80 %. Además, el 34 % de la muestra de estudio presentó sintomatología relacionada con meningitis eosinofílica. Se encontró que existía asociación entre la presencia de vectores cerca de las casas y la cantidad de síntomas manifestados por las personas. Conclusiones: Se evidenció que la población de Chone, manifiesta hábitos que exponen a la gente de esta localidad a un alto riesgo de contagio de meningitis eosinofílica.